quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Mais uma vez não sei como começar, já não me sentia assim à tanto tempo, sabem quando sentem borboletas na barriga? Quando sorriem para o telemóvel quando lêem uma mensagem? É assim que eu me tenho sentido ultimamente, não posso dizer que estou "in love" pois sou muito novo, mas sinto-me tão mas tão bem a falar com ela, não me canso, temos sempre tema para falar, é tudo tão diferente. Ela é o modelo de rapariga que eu sempre procurei, não é daquelas raparigas cheias de "swag" que todos gostam, mas ela é aquilo que quero, a única que quero, a única que gosto, a única que me pode fazer feliz, gosto mesmo dela, ela é linda, é uma querida, é engraçada, é pequenina, tem medo de trovoada, canta super bem, sou o maior fã dela, sei que posso contar com ela sp, nem sei o que dizer, ela é a melhor, estou sem inspiração hoje, mas ela já me tinha pedido ontem, mas ontem não consegui, vou voltar a escrever sobre ela, espero que gostes baby, love you!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Bem, nem sei por onde começar, tive uma infância de sonho, pais presentes, avós presentes, melhor tive a minha família sempre junta sempre unida, ainda hoje estão unidos mas faltam membros, falta gente, faltam pilares, dois pilares que eu considerava imprescindíveis, o meu avô partiu a mais o menos um ano, ele era um herói, era um exemplo, apesar de não estar diariamente com ele, sempre que os meus pais me diziam que íamos visitar os avós eu ficava logo mais feliz, pois sempre que lá chegava ele fazia uma festa quando me via, tinha aquelas comidas que só os avós sabem fazer, aqueles carinhos que só eles sabem dar, aquelas historias que eu achava fascinantes, aqueles olhos azuis lindos da cor do mar, o meu avô era um herói, lembro-me como se fosse ontem o ultimo dia que o vi, fui ao hospital com os meus pais e os meus primos, entrei sozinho com o meu irmão para a sala onde ele estava, ele estava super contente, com aquele sorriso maravilhoso que só ele tinha, aquela voz da cigarrilha, dei-lhe um abraço tão mas tão forte que nem hoje consigo explicar, ele do nada vira-se para mim e diz "nunca desistas daquilo que te faz feliz." aquelas ultimas palavras dele podem ter sido poucas mas tiveram mais significado do que qualquer coisa, vim embora mas não levei aquilo como uma despedida pois no dia seguinte estava a contar em ir vê-lo novamente, fomos para casa e eu sempre com aquela frase na cabeça, fui dormir e de manha a minha mãe vem ao meu quarto e diz-me "Diogo eu e o teu pai vamos sair, fica com o teu irmão" e perguntei-lhe logo o que se passava pois eu nunca tinha visto a minha mãe naquele estado, apesar de não ser o pai dela era o pai o do meu pai a minha mãe adorava-o, quando a minha mãe me disse que o meu avô tinha falecido caiu-me todo, parecia que tinha caído num buraco sem fundo, pois tinha perdido o meu herói, tinha perdido aquele que me dava concelhos como ninguém, aquela pessoas que nos é fundamental, que gostaríamos que vivesse para sempre, comecei a chorar, o meu irmão acordou eu dei-lhe um abraço bem mas bem forte e contei-lhe, ele chorou durante horas comigo, foi dos dias mais tristes da minha vida, o funeral foi... nem sei, foi algo que não consigo explicar, tive o apoio das minhas primas que foram incondicionais, estiveram sempre lá, nunca me deixaram sozinho foi um dia horrível, a minha avó estava de rastos pois eles tinham um amor lindo, um amor verdadeiro,  a minha avó disse-lhe antes de ele partir "eu vou ter contigo meu César", mas eu sei que ele estará sempre presente connosco.
A minha avo começou a viver com os filhos, um mês em casa de cada um, estava tudo a ficar normal, já nos tínhamos habituados a "falta" do meu avô, até que foi a vez da minha avó vir para minha casa, os primeiros dias estavam a correr lindamente, brincávamos, jogávamos cartas, a minha avó ensinou-me a rezar o terço, até que um dia de manha acordo com a minha avó no corredor de minha casa a dizer "ai meu deus, ai meu deus" eu acordei e fui chamar a minha mãe pois não era normal, eu e a minha mãe fomos ver o que se passava com ela, ela estava a sair da casa de banho e estava branca e muito fria, a ficar sem forças, eu e a minha mãe levamos-a para a cama, começou a faltar-lhe a respiração, sentei-me ao lado dela e dei-lhe a mão, a minha mãe foi ligar para o 112 e enquanto a minha mãe saiu de ao pé de nos a minha avó perguntou-me as horas e eu disse-lhe "avó são 8h15" nesse preciso momento a minha avó deu o seu ultimo suspiro apertou-me a mão com bastante força e partiu para o chamado "paraíso" eu fiquei branco, sem palavras, sem me conseguir mexer, só consegui chamar a minha mãe, a minha mãe chega ao pé de mim, começa a chorar, e levantei-me dei-lhe um abraço, o meu pai chegou ao pé de nos, viu o que se passava e começa a chorar pois era a mãe dele, era a mulher da vida dela, era quem lhe tinha ensinado tudo, mas como a minha avó disse, ela foi ter com o meu avô e eu sei que é com ele que ela é feliz! A perda dos meus avós foi um choque para mim, fez-me acordar para muitas coisa, mas ao mesmo tempo fez com que eu me revoltasse pois perdi dois pilares bastante importantes para mim, perdi duas bases, duas pessoas que amava e que amo! Tenho que lhes agradecer por tudo aquilo que fizeram por mim, pelo meu irmão e pelos meus pais, eles sim foram uns heróis!